O câncer da boca (também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral) é um tumor maligno que afeta lábios, estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua (principalmente as bordas) e a região embaixo da língua. É mais comum em homens acima dos 40 anos, sendo o quarto tumor mais frequente no sexo masculino na região Sudeste. A maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados.
Quais são os sintomas?
Os principais sintomas são o surgimento de machucados, como úlceras que demoram a cicatrizar, manchas brancas ou avermelhadas, sangramentos, inchaço e dormência em alguma área, além de rouquidão. Nas primeiras etapas, a doença pode ser silenciosa, sem a manifestação de sinais. Nas fases mais avançadas, pode causar mau hálito, dores na região, dificuldade para falar e engolir, além do desenvolvimento de caroços no pescoço e perda de peso.
Quais são os fatores de risco?
O grande vilão é o consumo de tabaco em todas as suas formas – cigarro com filtro, palheiro, cigarro eletrônico, narguilé, charutos, cachimbos etc. Ingestão frequente de bebidas alcoólicas, exposição à radiação ultravioleta sem proteção e contágio por papilomavírus humano (HPV) pesam bastante. A exposição a algumas substâncias às quais são submetidos trabalhadores da construção civil e da indústria também pode desenvolver a doença.
Prevenção e diagnóstico
A forma mais eficaz de se proteger é evitando os fatores de risco e mantendo hábitos alimentares saudáveis. O principal método de diagnóstico é o exame clínico visual, sendo recomendado o autoexame como uma medida para a descoberta precoce da doença. A confirmação se dá por meio de biópsia da lesão. Ao surgimento de algum sinal, deve-se procurar uma consulta com um cirurgião-dentista. Sendo diagnosticada logo no início, diminui as chances de a doença causar sequelas maiores após o tratamento. A descoberta tardia de um tumor maligno na boca pode comprometer a fala, a mastigação, a deglutição e a estética da face.
Como é o tratamento?
Normalmente, é realizado um procedimento cirúrgico, que pode ser associado a sessões de radioterapia e quimioterapia. Além da retirada do tumor, é feito um tratamento multiprofissional, com o suporte de enfermeiros, fonoaudiólogos, psicólogos, dentistas, fisioterapeutas e nutricionistas, para a recuperação do paciente.
A forma mais eficaz de se proteger é evitando os fatores de risco e mantendo hábitos alimentares saudáveis. A detecção e o tratamento precoces podem salvar vidas!