Segundo o INCA, o câncer de próstata é o segundo tipo mais comum em homens no Brasil, perdendo apenas para câncer de pele não melanoma. O risco estimado é de 61 casos para cada 100mil homens.
A fim de conscientizar a população quanto aos riscos desta doença, a importância da prevenção e quebrar os tabus que envolvem o Câncer de Próstata, surgiu o movimento do Novembro Azul, mês escolhido devido ao Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, 17/11.
O câncer de próstata é mais prevalente em homens idosos, a partir de 65 anos, sendo menos comum em homens abaixo de 40 anos. A recomendação é que homens com 50 anos comecem a realizar exames e consulta com urologista anualmente, e homens que tenham histórico familiar desta doença devem realiza-los a partir dos 40 anos. O PSA (exame de sangue) e o toque retal são as formas mais fáceis de detectar a doença, e sendo diagnosticada precocemente é facilmente tratada tendo maiores chances de cura e com tratamentos menos invasivos. Quando há caso da doença em pai ou irmão antes dos 60 anos, o risco de desenvolvê-la é de 3 a 10 vezes comparado com a população em geral.
A doença pode não apresentar sintomas na fase inicial, e em alguns casos pode se confundir com sintomas apresentados com o crescimento benigno da próstata: dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. Quando o câncer está em estágios mais avançados, o paciente pode apresentar dores ósseas e sintomas urinários.
Está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, com menos gordura, reduz o risco de câncer e de outras doenças. Recomenda-se também realizar pelo menos 30 minutos de atividade física por dia, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.
Os tratamentos mais comuns para o Câncer de Próstata são cirurgia, Radioterapia e tratamento hormonal. A escolha do melhor tratamento é feita individualmente, após definir quais os riscos, benefícios e melhores resultados para cada paciente, conforme estágio da doença e condições clínicas do paciente.
Mirian Padilha Aguiar
COREN/SC 221.420
Enfermeira Oncológica da Clínica de Oncologia Reichow OncoPETscan
Fontes: www.cancer.org.br / www.saude.gov.br / www.oncoguia.org.br / www.inca.gov.br