O câncer da boca (também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral) é um tumor maligno que afeta lábios, estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua (principalmente as bordas) e a região embaixo da língua. A maioria dos casos é diagnosticada em estágios avançados. A parte posterior da língua, as amígdalas e o palato fibroso fazem parte da região chamada orofaringe e seus tumores têm comportamento diferente do câncer de cavidade oral.
É uma doença de importante no Brasil, de acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncêr) estima-se 11.180 novos casos da doença em homens e 4.010 em mulheres para cada ano do triênio 2020-2022.
A doença é mais frequente em homens, a partir dos 40 anos, e apresenta melhor prognóstico quando diagnosticada e tratada em estágios iniciais.
Na primeira semana de novembro comemora-se a Semana Nacional de Prevenção do Câncer de Boca (instituída pela Lei nº 13.230, de 28 de dezembro de 2015), que tem como objetivos:
Os principais sinais que devem ser observados são:
Nos casos mais avançados observa-se:
O câncer de boca pode ser detectado em fase inicial da doença, o que permite tratamento mais efetivo e cura.
É necessário estar atento a qualquer alteração na boca, desde mudanças na coloração até o surgimento de lesões parecidas com uma afta, que não cicatrizem em até 15 dias. Nesses casos, deve-se procurar logo a unidade de saúde para exame da boca por um dentista ou médico.
Quando uma lesão suspeita é identificada, a biópsia (exame de um fragmento da lesão) deve ser realizada para avaliação. Se confirmado o câncer, o paciente deve ser encaminhado imediatamente para tratamento especializado.
Fumantes e pessoas que consomem bebidas alcóolicas frequentemente têm maior risco de desenvolver câncer de boca e por isso devem estar especialmente atentos a sinais e sintomas suspeitos.
No caso de anormalidades, procure um profissional de saúde.