O câncer, entretanto, tem vários mecanismos que fazem com que a célula maligna não seja reconhecida pelo sistema imune (como uma camuflagem) ou produz substâncias que inibem o sistema imune. A finalidade da imunoterapia é estimular o sistema imune do paciente para o reconhecimento e eliminação do câncer. A oncologia tem apresentando avanços com esta nova terapia. São exemplos o interferon, a interleucina-2 (ambos usados no tratamento do melanoma e câncer de rim), o BCG (bacilo de Calmette-Guérin) para injeção dentro da bexiga (no tratamento do câncer inicial da bexiga), o ipilimumabe (no tratamento do melanoma, câncer de pulmão em associação com nivolumabe) e, mais atualmente,nivolumabe (tratamento de casos avançados de melanoma, câncer de pulmão, cabeça e pescoço, bexiga, rim e linfoma), pembrolizumabe(tratamento de casos avançados de melanoma, câncer de pulmão, cabeça e pescoço e bexiga), entre outros.
Referências bibliográficas:
DeVita Jr, VT, Lawrence TS, Rosenberg SA. DeVita, Hellman, and Rosenberg’s Cancer: Principles & Practice of Oncology. 10th Edition. Wolters Kluwer, 2015. 2234 pages.
Niederhuber JE, Armitage JO, Doroshow JH, et al.Abeloff’sClinicalOncology.5th Edition. Elsevier, 2014. 2186 pages.
Maluf FC, Buzaid AC, Varella D. Vencer o câncer. São Paulo: Dendrix, 2014. 521 páginas.